terça-feira, 9 de setembro de 2014


Trecho extraído da videoteca do NUTES / UFRJ.
Não foram incluídas imagens com pacientes.

16 comentários:

  1. Deixe aqui seus comentários sobre o vídeo acima.

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  2. A estigmatização da Hanseníase como Lepra é muito evidente nesse vídeo e ainda é comum de acontecer. Achei impactante como ainda há muita falta de conhecimento sobre a Hanseníase num mundo tão globalizado como o nosso, onde pode-se aprender muita coisa com apenas um clique.

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    1. Ester, esse é um desafio deste Blog: mais um espaço para divulgar os sinais e sintomas da hanseníase que venham facilitar o diagnóstico precoce da doença.

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  3. É impressionante como a hanseníase ainda é desconhecida pelo seu nome mais formal. Embora o termo lepra se mostre mais presente no cotidiano da população, é evidente que a doença (sintomas, sinais e formas de transmissão) ainda precisa ser mais debatida com a sociedade.

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    1. Hugo, apesar da proibição de uso desse termo por lei, ter sido apenas em 2005, uma iniciativa do MORHAN (Movimento de pessoas atingidas pela hanseníase) o mesmo não tem sido utilizado desde o final da década de setenta em materiais educativos. Daí que em algumas áreas o mesmo já nem é mais associado a uma doença humana. Por outro lado, o neologismo hanseníase vem de uma iniciativa das sociedades brasileira de leprologia/hansenologia e de Dermatologia nos anos setenta, que foi acatado pelo Ministério da Saúde em documentos normativos de 1976. Mas a 1ª campanha de massa, na TV, rádios e impressos, ocorreu apenas em 1986. Mudanças de mentalidade e de representação social ou senso comum ocorrem por determinações históricas e levam anos. E isso com grande influência da realidade (o que as pessoas vêm, conhecem, conversam), das informações e formas de comunicação em saúde.

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  4. Através desses relatos nós vemos o quanto ainda é preciso avançar em estratégias para orientar a população quanto a doença. Antes de iniciar o trabalho sobre a representação social da hanseniase em Magé, eu não imaginava que os resultados seriam como nesse vídeo. Pessoas que não sabem o que é hanseniase, não sabem que é a nova nomenclatura de lepra, e não sabem o que a doença pode causar e assim muitas vezes só vão procurar assistência num quadro mais avançado. E enquanto não houver maior investimento e eficácia em orientar a população, as pessoas continuam tendo a doença, transmitindo e por vezes adquirindo deformidades que depreciam e muito sua qualidade de vida.

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    1. Karoline, fico muito contente que o trabalho de extensão tenha proporcionado essas reflexões em vocês, alunos de medicina e que certamente irão influenciar no trabalho futuro de vocês. Nesse sentido lembrem sempre da importância de se comunicar de fato com as pessoas que irão assistir. Ouvir e tentar compreender o conhecimento de cada um e a partir daí ver em que pode contribuir.

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  5. Achei o vídeo bem objetivo e direto a fim de mostrar a desinformação da população quanto a hanseníase, mais conhecida por ela como "lepra". Além disso, o vídeo mostra que é possível, mesmo com um pequeno número de agentes de saúde, expandir o conhecimento para a população. Um cartaz, como foi citado pelo cidadão no vídeo, parece que já foi suficiente para chamar a sua atenção e consequentemente minimizar a sua ignorância com relação a doença. Todavia, o uso dos meios tecnológicos, como esse blog, ainda é a melhor forma de prevenir e informar sobre o assunto.

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    1. Ricardo, recomendo-o rever os vídeos e fazer novo comentário. Os mesmos não apresentam indícios de que a população conhece mais o termo lepra, e muito menos com o mesmo significado que hanseníase. São vídeos de 1999-2000, mas que infelizmente ainda são atuais. Também é bom evitar o uso do termo ignorância para atribuir a alguém especificamente, como o fez referindo-se a uma pessoa entrevistada. Há diferentes interpretações.

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    2. Acho que não ficou muito bem explicado no texto acima o que eu quis dizer.
      Na verdade,após assistir novamente os vídeos, pude observar que a desinformação sobre a doença ainda é muito evidente, devido por exemplo a ausência de uma educação de saúde. Nesse sentido, o blog, assim como as campanhas observadas no vídeo, é um ótimo instrumento para minimizar essa desinformação para com relação a doença, já que é um método mais prático, eficiente, confortável e flexível para as pessoas.

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  6. O vídeo demonstra como ainda há um desconhecimento muito grande sobre a doença Hanseníase e como a estigmatização da "Lepra" ainda se mantém nos dias atuais. Sem dúvidas, é preciso que haja mais estratégias efetivas de educação em saúde para que a população tenha maior conhecimento sobre a doença, o que favoreceria o diagnóstico precoce e menor estigmatização da doença. Esse blog é uma ótima ferramenta de educação e merece ser amplamente divulgado.

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    1. Muito bom encontrar aqui seus comentários Luisa. O desafio é como tornar o BLOG mais atrativo e de mais fácil acesso prá todos. Esse vídeo completo está no ambiente restrito do site da FM/UFRJ, com aspectos técnicos e falas de pacientes, que não podem constar aqui.

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  7. Raisa

    Por meio dos relatos da população demonstrados no vídeo, nota-se a presença do desconhecimento e da não-identificação popular da Hanseníase na contemporaneidade. Desde os tempos bíblicos, a Hanseníase constrói o seu estigma, que diminui ao longo dos séculos, contudo, mantém o seu temor. O termo "Lepra", foi relatado ao longo da história da humanidade, e ainda mantém o seu vigor na sociedade menos informatizada. Mesmo com as políticas de informação e com as mudanças no próprio vocabulário da doença, que ocorreram nos ultímos 50 anos, um estigma de séculos é difícil de se renomear tão rapidamente, o ser humano necessita de tempo e conhecimento para absorver essas informações. Contudo, se faz extremamente necessário a informatização da doença para todas as classes populacionais a fim de se evitar diagnósticos tardios, com maior dificuldade de cura. Também acho necessário uma melhor capacitação dos atuais médicos em doenças globais como a Hanseníase, já que ainda ocorrem muitos erros no diagnóstico, por pouco conhecimento ou por pouco aprofundamento no caso de cada paciente. Veículos midiáticos como o Blog são acessíveis e promovem o aumento da circulação de ínformações valiosas. Além disso, o blog se torna um local de apoio emocional para os pacientes, que descontroem visões sobre a própria doença ao conhecer mais sobre ela.

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    1. Muito bem Raísa, vejo que você está bastante inteirada dos problemas vividos pelos indivíduos que portam a doença. A mudança do nome ajuda por uma lado, pois o termo "lepra" é carregado de crenças e preconceitos, mas por outro lado, como você mesmo comenta, ainda é novo o termo hanseníase , considerando uma mudança de mentalidade. Além disso, enquanto tivermos pessoas com incapacidades físicas pela hanseníase estaremos perpetuando o estigma da doença.

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  8. Pedro Novellino

    A partir dos videos, nota-se que a estigmatização da hanseníase com a "lepra" ainda é muito comum nos dias atuais, mesmo com a facilidade de comunicação através da internet. Isso faz com que muitos indivíduos com hanseníase sofram preconceito e passem a ter problemas não mais apenas de saúde, mas social!

    É evidente também o desconhecimento da própria hanseníase, como as formas de transmissão, sintomas e sinais apresentados pelo indivíduo. E ainda que existe a possibilidade de cura/tratamento em que os fármacos são distribuídos gratuitamente pela rede publica de saúde.

    Por ultimo, torna-se necessário estratégias eficientes de educação de saúde, em âmbito nacional. A conscientização da população sobre todos os aspectos da hanseníase é o primeiro passo para a diminuição dos casos no pais. Este blog é uma ótima ferramenta para se obter informações e deve ser divulgado em campanhas!

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    1. Muito bem Pedro. Mas infelizmente o acesso à internet pela população mais vulnerável ainda não é facilitado. Além disso a hanseníase tem evolução muito insidiosa em alguns casos e como não incomoda a pessoa tende a não valorizar. Os profissionais de saúde também muitas vezes deixam passar oportunidades diagnósticas. Que acha de discutirmos formas de informação e de como trazer mais pessoas para o BLOG?

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